INTUIÇÃO FEMININA, PORQUE SÓ ELAS SABEM O PODER QUE TEM
- Natália Vinhas CRP 12/12182 e Paulina Almeida CRP
- 7 de mar. de 2017
- 2 min de leitura

O dia Internacional da Mulher chegou chegando, e não seria diferente, há muitos anos elas lutam por esse reconhecimento. Desde 1911 quando foi criado o Dia Internacional da Mulher, em decorrência de um incêndio que matou mais de 100 mulheres em Nova York. E em 1932, quando as mulheres conquistaram o direito do voto opcional no Brasil, tornando-se obrigatório em 1946, lutamos pela igualdade de gênero, por um mundo melhor, sem preconceitos, sem piadas e discriminação, sem um olhar “indiferente”. Lutamos ano após ano por melhores salários, posicionamento político, direitos sociais e nada mais justo do que nós, duas psicólogas falarmos desse tema, afinal como mulheres, temos a sensibilidade de sentir e viver a intuição feminina.
Seu significado vem do latim intueri, que significa considerar, ver interiormente ou contemplar. As intuições então seriam alertas que conduzem nossas vidas, inconscientemente. Elas fazem parte das experiências de toda uma vida e que são armazenadas no nosso cérebro. Não é nosso intuito aqui dar enfoque a questões religiosas e místicas que também devem ser consideradas, mas ressaltar este sexto sentido feminino que existe, merece atenção para não se perder no caos do dia a dia.
E porque as mulheres têm a intuição tão aguçada
O que alguns cientistas apontam é que elas têm maior capacidade de lidar com múltiplas áreas cerebrais. E como seriam diferentes, elas são mães, trabalhadoras, donas de casa, batalhadores. Mulher gosta de desafio, de responsabilidade, de confiança, de respeito, de ser ouvida e de ser compreendida.
O cérebro feminino contém mais tráfego de sinapses no corpo caloso, que é uma parte do cérebro que une o lado direito e o esquerdo. Lado criativo e subliminar em constante comunicação com o lado mais analítico (esquerdo). Lado racional e emocional. E como as mulheres são mais sensíveis, compreensivas e emocionais diante do sexo masculino vem a capacidade de lidar melhor com este trânsito de informações, podendo chegar direto no coração dos acontecimentos.
E de fato, quantas coisas fazemos ao mesmo tempo. Estamos mais atentas a decifrar o clima emocional que nos cercam, a sentir com certa antecedência acontecimentos que se influenciam. Uma mãe, por exemplo, que pressente o acidente de um filho ou o mal estar sentido entre um casal de amigos é fruto desse tipo de comunicação do inconsciente. Uma mulher pressente quando está sendo traída. Pode até mesmo não saber explicar, mas sente, são capazes de estarem atentas aos detalhes.
Diante de toda esta conquista e desafios temos a intuição tão a flor da pele. A questão que nos fica é saber dar ouvido a esses ecos e escutar a nossa voz interior, pois o racional tende a ignorar as emoções e fica então, mais difícil entender o significado de tudo isso.
Fique atenta a liberdade interior para deixar fluir este sexto sentido que muita fala de nossa própria história. Ele é valioso!
Natália Vinha CRP 12/12182
Psicóloga Online
Especialista em Psicologia Hospitalar. Especialização em Obesidade e Transtorno Alimentar
Paulina Almeida CRP 06/115183
Psicóloga Online
Experiência de 10 ano em Recursos Humanos
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