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DIAGNÓSTICO E TRATAMENTOS CONTRA A DEPRESSÃO

  • Natália Vinhas CRP 12/12182 e Paulina Almeida CRP
  • 14 de jun. de 2017
  • 2 min de leitura

Hoje gostaria de dividir com vocês informações sobre o diagnóstico, tratamento e recomendação sobre a depressão, um transtorno psiquiátrico que atinge pessoas de qualquer idade, tema este que venho abordando nesses últimos meses.

As pessoas com este sofrimento tem um desânimo sem fim que é fruto de desequilíbrios na bioquímica cerebral, com a diminuição na oferta de neurotransmissores como a serotonina, que está ligada com a sensação de bem estar.

O diagnóstico da depressão é realizado através de uma série de questões que o Psicólogo ou um Médico poderá fazer.

Em relação a parte médica exames físicos e laboratoriais são feitos, pois algumas doenças como problema a tireóide ou falta de vitaminas podem causar a depressão.

O psicólogo realiza a avaliação psicológica com objetivo de verificar se existem sinais de depressão, através da conversa, falando sobre seus sintomas, anamnese, histórico familiar, pensamentos, sentimentos e principalmente sobre os padrões de comportamento do indivíduo naquele momento e meses anteriores. Como psicólogas, iremos entender se já sentiu isso no passado, o que é um dado importante a ser considerado, e se há alguma interferência nas atividades normais do dia a dia.

Segundo a última edição do DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), 5ª edição - a característica comum desses transtornos é a presença de humor triste, vazio ou irritável, acompanhado de alterações somáticas e cognitivas que afetam significativamente a capacidade de funcionamento do indivíduo. O transtorno depressivo maior representa a condição clássica desse grupo de transtornos e é caracterizado por episódios distintos de pelo menos duas semanas de duração.

  • Estado deprimido: sentir-se deprimido a maior parte do tempo;

  • Anedonia: interesse diminuído ou perda de prazer para realizar as atividades de rotina;

  • Perda ou ganho significativo de peso, na ausência de regime alimentar;

  • Distúrbios do sono: insônia ou hipersonia praticamente diárias;

  • Sensação de inutilidade ou culpa excessiva;

  • Problemas psicomotores: agitação ou retardo psicomotor;

  • Fadiga ou perda de energia;

  • Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada

  • Dificuldade de concentração: habilidade freqüentemente diminuída para pensar e concentrar-se;

  • Idéias recorrentes de morte ou suicídio.

Em relação ao tratamento da depressão leva-se em conta a ajuda psicológica que pode ser feita em diversas abordagens para ajudar o paciente no descobrimento de suas questões e o acompanhamento com o psiquiatra para uso do antidepressivo em casos mais graves

Para finalizar, dividirei com vocês algumas recomendações que ajudam as pessoas com depressão:

  • Busque o autoconhecimento. Através da terapia psicológica é possível se conhecer, entender como você funciona, o que é importante para você, o que te deixa triste e feliz, entre outros.

  • Pratique atividade física. Procure um esporte ou um exercício que te dê prazer, mas faça, ele é super importante para esse momento, além de conhecer pessoas novas é interagir com elas, a prática de um exercício físico libera endorfina que é um hormônio produzido pelo cérebro que gera sensação de bem estar e prazer.

Vale lembrar que é extremamente importante a avaliação do psicólogo e do médico para entender esse momento, ao desconfiar ou detectar não hesite ajuda. Busque um tratamento adequado para viver uma vida leve e com a saúde emocional em dia.

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