FOBIA ESPECÍFICA
- Natália Vinhas CRP 12/12182
- 4 de dez. de 2017
- 2 min de leitura

Hoje vou falar um pouco sobre a fobia específica, que faz parte dos transtornos de ansiedade.
A característica central desse transtorno é o medo ou ansiedade grave, intenso e desproporcional em relação a cada vez que o indivíduo se depara com um objeto ou situação específica. A pessoa tende a uma esquiva ativa, intencionalmente ela se comporta de forma a minimizar o contato com objetos ou situações fóbicas. Como exemplo, evitam entrar em quarto escuro por medo de aranhas, preferem utilizar escada a elevador devido medo de altura. Este medo intenso causa um sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas fundamentais da vida.
Exemplo de objetos específicos: medo de insetos, animais, injeções, bonecos, palhaços.
Exemplo de situações específicas: andar de elevador, passar por pontes, medo de ir a dentistas, médicos.
A exposição ao estímulo que temem provocam uma resposta imediata no organismo da pessoa, causando sudorese, falta de ar, tremor, palpitação (sintomas ansiosos).
Como sentem estes sintomas, o alerta reforça mais que a exposição a determinado estimulo possa realmente representar um risco de vida. O sofrimento é tanto que alteraram circunstâncias de vida por realmente evitarem o objeto ou situação fóbica o máximo possível. Recusas repetidas em aceitar ofertas para viagens a trabalho devido ao medo de voar, por exemplo não são incomuns para quem passa por este transtorno.
Usualmente o início da fobia específica ocorre na infância, sendo o sexo feminino os que mais sofrem com este tipo de ansiedade.
Apesar de não se lembrarem do início de seu transtorno, geralmente o início se da após um evento traumático, como ter ficado preso alguma vez no elevador, ser picado por um inseto, ver uma pessoa passando por algum evento traumático, por ataques de pânico devido a situação temida ou através de alguma informação passada, como notícia de acidentes vistos em telejornais.
A importância em estar alerta a essas questões que venho expondo vem devido ao prejuízo no funcionamento psicossocial e da redução na qualidade de vida enfrentada por quem passa por este transtorno. O sofrimento e o prejuízo causados por fobias específicas tendem a aumentar com o número de objetos e situações temidos. Uma pessoa ao temer quatro objetos ou situações provavelmente tem mais prejuízo nos seus papéis profissionais/ sociais e em sua qualidade de vida comparado aquele que teme apenas um objeto ou situação.
A fobia pode estar inconscientemente relacionada a um sentimento de culpa, algum deseja retraído, ou traumas. O trabalho psicológico se da em entender o inconsciente e relacionar ao motivo que gera a fobia para que o indivíduo possa lidar com seus conflitos e tentar os superar.

Natália Vinhas - CRP 12/12182
Psicóloga Online
Especialista em Psicologia Hospitalar e Obesidade - USP
Colunista Inovamente Psicologia e Psiconectado
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