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A SÍNDROME DA BOAZINHA

  • Silvia Rodrigues  CRP: 06/108876
  • 6 de nov. de 2017
  • 2 min de leitura

Já reparou naquelas pessoas super solícitas, sempre dispostas a ajudar e agradar, aquela pessoa que não mede esforços para atender a todos. Na maioria das vezes vemos essas pessoas como bondosas.

Mas será mesmo que são bondosas?

Eu sempre digo, no consultório, com meus pacientes:

“O segredo da vida está no equilíbrio“.

Logo, seguindo por este raciocínio se há excessos algo está em desequilíbrio e é preciso cuidado.

No caso das pessoas boazinhas muitas vezes elas sofrem em silêncio por não ter tempo de realizar suas próprias tarefas e desejos.

Acabam se perdendo de si mesmas na tentativa excessiva em agradar os outros.

Nem preciso dizer o quanto isso pode ser doloroso é sofrido pois há uma perda de identidade.

Todos nós em algum momento nutridos o desejo de sermos amados e aceitos porém quando está necessidade tem que ser atendida em troca de frequentes tentativas de cativar o outro para dessa forma obter seu afeto e aprovação, torna-se então uma patologia.

Harriet B.Braiker, autora do livro “A síndrome da boazinha - Como curar sua compulsão por agradar”, nos diz que: a necessidade por agradar pode se tornar uma compulsão causada por pensamentos distorcidos, uma baixa auto-estima derivada da ideia de que a pessoa tem que ser amada por todos.

Os comportamentos de “agradar” tornam-se rituais para satisfazer as necessidades alheias, antes das próprias e assim obter aprovação.

Conquistar o equilíbrio entre agradar os outros e as suas próprias necessidades é o grande desafio das pessoas com está síndrome que acreditam que agradando a todos será aprovada é estará livre de conflitos.

As pessoas que sentem essa necessidade de agradar compulsivamente por um tempo conseguem viver bem, pois estão sempre rodeadas de pessoas e isso faz com que se sintam seguras e confiantes. Mas esse bem- estar é temporário e logo vêm a angústia de perceber que acabam abrindo mão de suas necessidades e desejos na busca incessante em agradar.

Braiker, ainda cita que algumas escolas de pensamento dizem que as mulheres são mais propensas a compulsão em agradar, mas podemos também enquadrar alguns homens.

Para as mulheres, no entanto podemos encontrar explicação na influência cultural, a mulher por décadas foi educada para agradar, ser passiva e solicita.

Em nosso mundo moderno é comum encontrar mulheres muito preocupadas em agradar em ser prestativas o tempo todo o que ocasiona na maior parte do tempo no acúmulo de tarefas, na angústia de não dar conta e ainda a tentativa de suprir a ausência.

Mas, lembre-se saber dizer não é essencial para a vida.

Existem diversas maneiras de dizer não e colocar suas opiniões e vontades, sem ter medo de que alguém fique com raiva, por não estar disponível. Segue algumas dicas:

  • Evite iniciar frases pedindo desculpas

  • Seja breve e objetivo na justificativa

  • Não faça rodeios

Se for muito difícil tomar esta iniciativa, não hesite, busque ajuda.

Silvia Rodrigues

CRP: 06/108876

Psicóloga Clínica em São Paulo- Belenzinho

Psicóloga Online (via skype) - Plataforma Psiconectado

Contato: (11) 95070-2476 Whatsapp

Facebook: @psicologasilviarodrigues

Instagram: @psisilviarodrigues

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